Uma era de Mercantes

Com a assinatura do tratado comercial foi iniciada uma era chamada de D.T. (Depois do Tratado), com o engrandecimento das riquezas dos países as moedas passaram a falar mais alto do que as flechas e espadas, agora pedaços de papéis valem mais do que a vida de centenas, às vezes milhares e até milhões.

Nem tudo é ouro nessa era, coisas ruins também vieram com essa decisão, entretanto a maioria acredita que foram preços pequenos a se pagar em troca de uma comunicação mundial, alianças com o intuito de comercializar e muitas outras vantagens.

Uma forma de ver a mudança das eras são as formas de transporte e o comércio. Animais e carroças sendo substituídas por navios e trens fizeram não só do comércio como da comunicação mais veloz e efetiva, acelerando o crescimento econômico. 

Grande rota comercial

Desde os tempos antigos houveram comerciantes vagando por todos os territórios vendendo suas quinquilharias, bugigangas e balangandãs, tais indivíduos se especializaram nisso e acabaram desenvolvendo técnicas mirabolantes para se comunicar; essa grande rota é feita de estradas, rios e mares, percorridas à cavalo, carroça, barcos e mais recentemente trens.

Por causa deste caminho de riquezas se tornar também uma rota de assaltantes, foi-se formada a associação comercial, posteriormente ganhando fundação em Petisburg e graças a ela o mundo se tornou esse no qual vivemos. Através da Grande Rota os folhetins sobre a Língua do Comercio foram espalhados e com eles o idioma mais utilizado no mundo se definiu.

Comerciantes de Morte

Por esse nome é chamado o cruel comércio que lida com a vida das pessoas.

A facilidade do comércio comum deu asas também à tipinhos podres e por eras eles conseguiram montar uma rede indireta e obscura na qual traficantes vendem os venenos que mataram aos poucos ou as armas de efeito imediato.

Mercenários e assassinos se alugam como ferramentas, prostitutas vendem o tempo e o corpo pelo sustento, caçadores invadem os ermos em busca de riquezas perigosas e muito disso é visto e ignorado pelos grandes, pois são eles, os grandes nas poltronas almofadadas que custeiam alguns desses absurdos.